... NSEIS
Num dia de trabalho, sem nada para fazer... Foi este o resultado!!!
terça-feira, setembro 01, 2009
quarta-feira, agosto 26, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
sexta-feira, agosto 14, 2009
quarta-feira, agosto 12, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
Restaurante Hellenikon
Trata-se de um restaurante grego acolhedor com cheirinho a Mediterrâneo, apostando nas especiarias e ervinhas aromáticas.
O seu proprietário defende uma cozinha simples, com bons condimentos e equilibrada.
Localização: Rua de São Dinis 205 C/ Travessa da Bica Velha, 3 - Porto 4250-425 PORTO
Especialidades:
Beringelas fritas panadas com Tzatziki - molho de yogurte grego;
Salada aldeã grega;
Carne: Moussaka - empadão de batata, beringela e carne picada, com um tempero especial, coberto com molho béchamel.
Dia(s) de Encerramento: Domingos e Segundas
Horário de Funcionamento: Das 20 às 24 horas.
segunda-feira, agosto 03, 2009
MENSAGEM DE LUZ – SONHO
Não estás a ser prático. A experiência da matéria propõe a harmonia entre dois contrários. E tu só estás a pender para um dos lados. Tu sonhas, e nós cá em cima adoramos os sonhos. Tu anseias, e nós cá em cima defendemos quem anseia.
Mas não estás a entender que na terra há que conciliar o céu com a terra.Todo o sonho tem de ser sustentado por uma base sólida. E às vezes sonhar também é uma forma de fugir. Quanto mais se sonha, mais se foge da realidade. E tu estás só a sonhar.
Nós, cá em cima, não somos contra o sonhar. Mas depois de sonhar, há que tentar construir na matéria esse sonho, e não apenas continuar sonhando.
Lembra-te sempre, sonho construído na matéria é evolução.
Sonho apenas sonhado e seguido de mais sonho é fuga.
(retirado do site: www.alexandrasolnado.com)
quinta-feira, julho 23, 2009
Esta noite sonhei com Mário Lino!
Miguel Sousa Tavares
EXPRESSO, 29 de Junho de 2009
EXPRESSO, 29 de Junho de 2009
Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira demanhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa.Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma.
Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, compostoesmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, por que a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porquediziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três.
Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, porexemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio.
Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto,etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, por que é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E por que são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas por que não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e,quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nemInternet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, oúnico sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaçodo comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória nãome falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já como TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novoaeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duasestações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo -porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazere mum TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Mas por que não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e,quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nemInternet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, oúnico sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaçodo comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória nãome falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já como TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novoaeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duasestações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo -porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazere mum TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocêstêm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade. Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e auns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centroda cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000.
O que está a crescer são os voos daslow-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, por que não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar aslow-cost para um pequeno aeroporto de periferia?
- Mas, então, por que não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar aslow-cost para um pequeno aeroporto de periferia?
Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vaiser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América doSul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vaiser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América doSul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que aagricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, queé o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros evirou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos afazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal!
Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!
quinta-feira, julho 09, 2009
Peito ou Tomates
Todos ouvimos falar em alguém ter Peito ou ter Tomates, mas sabem REALMENTE a diferença entre ambos?
PEITO - É chegar a casa tarde, após uma farra com os amigos, ser recebido pela mulher com uma vassoura na mão, e ter peito para perguntar: "Ainda estás a limpar a casa, ou vais voar?"
TOMATES - É chegar tarde a casa, após uma farra com os amigos, a cheirar a perfume e cerveja, baton no colarinho, e... tê-los para dar uma palmada no rabo da mulher e dizer: "Tu és a próxima, gorducha!"
segunda-feira, junho 29, 2009
"Os Monólogos da Vagina"
Escrita em 1996 por Eve Ensler, Os Monólogos da Vagina é uma peça de sucesso mundial, com apresentações em mais de 119 países e traduzida em mais de 45 línguas. Baseados em entrevistas realizadas pela autora a mais de 200 mulheres de todo o mundo e diversas realidades, "Os Monólogos da Vagina" narram histórias do quotidiano feminino, revelando intimidades, vulnerabilidades, temores e vitórias próprias deste universo.
Com um título propositadamente irreverente, a peça pretende chamar a atenção para assuntos tão particulares como a violação, a menstruação, a mutilação, o prazer, as infidelidades conjugais ou as terapias de grupo.
Já protagonizada por actrizes como Jane Fonda, Whoopi Goldberg, Susan Sarandon, Oprah Winfrey ou Meryl Streep, estreou em Portugal em Outubro de 2000 com interpretação de Guida Maria.
Depois de cinco meses em cena no auditório do Casino Estoril, a peça subiu ao palco do Teatro Villaret e seguiu em digressão nacional, sempre com grande sucesso.
Em 2009, "Os Monólogos da Vagina" estão de volta numa nova encenação de Isabel Medina e agora com Guida Maria, São José Correia e Ana Brito e Cunha a partilhar estas histórias ao mesmo tempo comoventes e divertidas.
Quando:
A partir de 26 de Maio de 2009
Sessão:
De Terça a Sábado às 22h00.
Domingos às 17h00
Qta da Regaleira
"Convidamos a embarcar rumo a ilha perdida em cabo atlântico, finistérreo, frondoso... a Regaleira transformada em cenário único nesta terra, para a função que Próspero nos prepara e oferece: o espectáculo do Homem face à Natureza, a impotência daquele face à grande Mão.
Igualmente o compêndio das fraquezas humanas, o descalabro moral em terras de ninguém, longe do olhar que julga e condena. A magia está no ar, correndo célere entre o arvoredo, as ondas, os cumes rochosos. Surpreende os meros mortais, altera-lhes os passos, desvenda caminhos que nunca poderiam ser imaginados.Próspero é o mestre-de-cerimónias nesta noite.
A todos nos apresentará, para grande deleite, uma tempestade jamais vista, um grande teatro do Mundo.
Saibamos ver e ouvir o que tem para nos mostrar e dizer.
E não tenhamos ilusões de que tudo é verdadeiro, como só o Teatro o pode ser.
Que A Tempestade comece!"
Onde:
QUINTA DA REGALEIRA - Sintra
Quando:
De 2 de Julho a 13 de Setembro de 2009
Sessão:
De Quinta a Sábado às 22h00 e aos Domingos às 21h00
Já alguém foi ver?
"A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d´uma assentada)", de Adam Long, Reed Martin e Austin Tichenor, é um espectáculo que irá certamente pôr todos os portugueses a rir a bandeiras despregadas, e que resulta duma leitura muito particular (mesmo!) e divertida dos principais episódios narrados nos Livros Bíblicos, do Génesis ao Apocalipse.Esta nova encenação de Juvenal Garcês, com as representações duma velocidade de cortar a respiração de Henrique Martins, Pedro Saavedra e Ricardo Cruz, desmistifica sem desrespeitar e parodia sem satirizar algumas das principais questões suscitadas pelos textos sagrados e pelo cristianismo, pedindo apenas ao público uma "suspensão da seriedade e uma entrega sem pudor ao discurso humorístico da obra, à genialidade da encenação e à qualidade irrepreensível das interpretações"
Quando:
Todas as Quartas, a partir de 25 de Fev. de 2009
Duração:
2h00 com intervalo
Sessão:
21h00
quinta-feira, junho 25, 2009
Fraldas reutilizáveis à venda
As questões mais comuns acerca das Fraldas Reutilizáveis:
1. É ambientalmente amigável lavar fraldas de pano na máquina?
Lave-as a 60-90ºC e estenda-as a secar. Usa menos detergente e electricidade se as lavar juntamente com outras peças. O tecido mais amigo do ambiente é o bamboo.
2. Quanto custam as fraldas reutilizáveis?
O uso de fraldas de pano durante todo o período de uso de fralda custa um mínimo de 300,00€, enquanto que o uso de fraldas descartáveis custa cerca de 2000,00€ em média. Assim, se usar as fraldas de pano poupará cerca de 1700€, poupança esta que duplica no caso de ter mais um bebé e voltar a usar as fraldas. Se não as quiser guardar pode sempre realizar algum dinheiro vendendo-as.
3. Qual a melhor fralda para o ambiente?
Em média, necessita de cerca de 6000 fraldas descartáveis para uma criança.
Estas 6000 fraldas criam 1.5 toneladas de lixo, que leva cerca de 500 anos a decompôr-se. Necessita apenas de cerca de 4.8kg de algodão para as fraldas reutilizáveis.
Ao usar algodão biológico evita o impacto do uso de pesticidas para cultivar o algodão convencional. Se optar pelas fraldas de bamboo, a diferença será ainda maior pois o bamboo não necessita de cultivo agrícola e absorve mais CO2 do que as árvores comuns. As fraldas que comercializamos são fabricadas na Europa para manter a pegada ecológica o mais pequena possível e em instalações devidamente homologadas e com práticas éticas para com os seus trabalhadores.
4. Qual a melhor fralda para a criança?
As nossas fraldas são feitas de bamboo e algodão biológico, que são os materiais mais naturais e confortáveis que se pode usar junto à pele. O bamboo é naturalmente antibacteriano e absorve até 70% mais do que o algodão. O bamboo tem ainda a melhor das qualidades: mantém a temperatura ideal para o saudável desenvolvimento do bebé. Pesquisas demonstraram que os químicos usados no fabrico de fraldas descartáveis podem causar asma* em crianças pequenas e podem reduzir a fertilidade mais tarde na vida*.As fraldas que comercializamos têm certificação Oekotex que garante que os tecidos são livres de impurezas e o algodão biológico é certificado pela Skal. * fonte: Accute Respiratory effects os Diaper Emissions, Archives of Environmental Health, October 1999. Dangerous Diapers, Expressen 11th October, 2000
5. Como se evita que haja fugas de chichi?
As fraldas de pano devem ser mudadas frequentemente, para conforto da criança. A fralda e a capa devem ter o tamanho apropriado ao peso da criança. Se o seu bébé faz muito chichi ou dorme durante longos períodos, coloque uma lingueta extra na fralda.
6. A criança acorda de noite porque sente a fralda molhada.
Use uma lingueta de microfibra.
7. A criança tem uma alergia/eczema.
Se mudou recentemente de fraldas descartáveis para as de pano, pode levar alguns dias até a pele se habituar ao seu novo ambiente. Quase todas as fraldas descartáveis contêm super absorventes, feitos de um material plástico que absorve muito bem a humidade. Contudo, também absorve a humidade natural da pele.
8. Com que frequência devo mudar a fralda?
Um bébé recém-nascido faz chichi 15-20 vezes por dia.
Quer use fraldas descartáveis ou reutilizáveis, deve muda-las frequentemente. Recomendamos que mude cerca de 8 vezes por dia, mas é claro que este número pode variar de bebé para bebé.
9. As fraldas laváveis dão mais trabalho?
Quaisquer que sejam as fraldas que decida usar, precisam à mesma de ser mudadas regularmente. As fraldas de pano pode lava-las juntamente com outra roupa. Pode ter de mudar as fraldas de pano ligeiramente mais vezes, mas em compensação, o seu bebé deixará a fralda mais cedo. Uma grande vantagem é que tem sempre fraldas disponíveis em casa, sem ter de ir a correr ao supermercado.
10. Quanto tempo deve uma criança usar fralda?
Nos últimos 17 anos, o tempo médio que uma criança usa fralda aumentou significativamente. Em 1989 as crianças deixavam as fraldas em média aos 2 anos. Em 2006 a média é entre as idades de 3 e 7 anos, o que muito provavelmente se deve às fraldas descartáveis secas disponíveis para crianças com mais de 30kg. Desta forma as crianças não podem nem querem deixar a fralda. Crianças que usam fraldas reutilizáveis deixam o uso das mesmas em média até aos 2 anos. Isto deve-se ao facto de a criança conseguir "sentir" quando faz chichi.
11. As fraldas de pano são higiénicas?
Sim. As fraldas de pano são higiénicas. Saem perfeitamente limpas quando lavadas a 60-90ºC. Hoje em dia, muitas maternidades usam as fraldas de pano Imse Vimse e Bambinex. As fraldas de bamboo são naturalmente antibacterianas.
12. As fraldas de pano cheiram mal.
Errado! Desde que deite o cócó na sanita, usando as folhas de papel biodegradável, e lave as fraldas pelo menos de três em três dias, elas não cheiram mal.
Rua do rosário 177, Porto
tel/fax: +351 222 010 008
SÓ MESMO UMA MULHER PARA COMPREENDER...
Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?
O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”…
AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!
Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.
Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.
“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.
“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.
*Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas! Passa isto aos desgraçados dos homens que sempre perguntam “querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa de banho?” …. IDIOTAS!
O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…
Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”…
AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!
Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!
Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.
Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.
“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.
“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.
*Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas! Passa isto aos desgraçados dos homens que sempre perguntam “querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa de banho?” …. IDIOTAS!
segunda-feira, junho 22, 2009
quarta-feira, junho 17, 2009
Diálogo Intercultural em debate dia 18, às 21h00, no Clube Literário do Porto
Abordar a Interculturalidade nas suas diversas vertentes é o objectivo do ciclo de conferências/debate que o Clube Literário do Porto preparou e que terá início já no próximo dia 18, a partir das 21h00, no auditório. A primeira conferência/debate é dedicada ao «Diálogo Intercultural», de modo a proporcionar uma abordagem introdutória à importância dos processos de educação e aprendizagem intercultural, partindo de conceitos como: identidade, cultura e participação.
Para o efeito, vamos ter a presença da Dra. Rosário Silva, do Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural, e da Professora Ana Paula Coutinho, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
O debate é aberto ao público e será moderado pelo jornalista João Fernando Ramos, coordenador de informação na RTP Porto e pivô do Jornal da Tarde.As próximas conferências/debate realizar-se-ão na terceira quinta-feira de cada mês até ao final do ano, com excepção do mês de Agosto.
Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22 4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
BLOGUE: http//www.clubeliterariodoporto.blogspot.com
segunda-feira, junho 15, 2009
PARAR... PARA MUDAR
"És tu que atrais tudo.
Cada evento, cada momento.
Tudo o que te acontece é provocado pela energia que tu emanas.
Às vezes de forma consciente, outras vezes inconsciente, mas todas as tuas atitudes, pensamentos, acções, reacções, todo e qualquer momento teu está impregnado de uma energia.
E essa energia sai-te pelos poros. Pelos chakras, pelos olhos. Cada intenção tua tem uma energia. Cada instante teu contido emana uma força. A tua vida, tudo o que te acontece até ao mais ínfimo pormenor, tudo é apenas a resposta a essa energia tão pessoal e única que estás a enviar para o Universo.
Se um dia parasses tudo... Parasses de agir, de reagir, de pensar, de racionalizar, de julgar, se um dia parasses tudo na tua vida...Se parasses tudo e ficasses simplesmente, assim quieta, a sentir.
Nesse dia iriam deixar de acontecer aquelas coisas que te têm perturbado nos últimos anos.
Nesse dia, em que pararias de emanar energia conscientemente, iriam apenas ficar os acontecimentos que respondem à tua energia inconsciente. Essa energia inconsciente, a que emanas sem estar a fazer nada, é a mais pura memória de vidas passadas. Essa energia apenas traz acontecimentos que tens mesmo de vivenciar para te libertares da emoção que eles provocam.
E depois?
Depois de parares de emanar energia consciente e de limpares a inconsciente, não sobraria mais energia para emanar. Não haveria acontecimentos resultantes da energia emanada. Nessa altura, e só nessa altura, irias verdadeiramente começar a viver.
Só nessa altura irias ter tranquilidade para fazer as tuas próprias escolhas sem estares dependente de emoções instintivas e inconscientes.
Ao recomeçares a agir, como modificaste a tua energia, as consequências serão outras, muito mais verdadeiras e claras, muito mais limpas e leves.
Esta é a mecânica da atracção.
Isto é o que deves perceber se queres mudar de vida."
segunda-feira, junho 08, 2009
Parabéns Olga :)
É com prazer que a LEMUR - Associação Cultural anuncia que se enconta à venda, a partir do dia 3 de Junho o novo conto da Colecção Há Água em Marte.
"Adeus e boa sorte"de Ana Vilhenacom ilustrações de Olga Almeida.
O 7º e último desta 3º série de contos que mensalmente foram colocados à venda no Café Progresso (Rua Actor João Guedes, n.º 5 - à Praça Carlos Alberto) pelo preço de 3€ (inclui a oferta de um café).
quinta-feira, maio 28, 2009
Feira do Livro
Horário
27 de Maio a 14 de Junho
2ª a 5ª Feira
Das 12h30 às 20h30
6ª e véspera de feriados
Das 12h30 às 23h00
Sábados
Das 11h00 às 23h00
Domingo
Das 11h00 às 22h00
http://feiradolivrodoporto.pt/
terça-feira, maio 26, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
Eu vou :)
A 4ª Meia-Maratona do Douro Vinhateiro é um acontecimento mágico que terá lugar na Região Demarcada mais Antiga do Mundo, o Alto Douro Vinhateiro.
Com um percurso totalmente plano, acessível a todos, sempre junto ao rio, na época em que o verde domina as paisagens do Douro, será um acontecimento único a nível mundial, sendo muito mais que um sucesso desportivo.
quinta-feira, maio 21, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
quinta-feira, maio 14, 2009
Museu dos Transportes e Comunicações
Museu dos Transportes e Comunicações
Centro de Documentação e Informação / BAP
Rua Nova da Alfândega
Edifício da Alfândega 4050-430 Porto
tel. 22 340 30 00
fax. 22 340 30
98
terça-feira, maio 12, 2009
SERRALVES
SERRALVES AO LUAR 16 MAI 2009 (Sáb), 22h00
Para que possa explorar outras formas de apreciar e perceber de que forma construímos as ideias, pessoais e intransmissíveis, das paisagens que habitamos, convidamo-lo a visitar o Parque de Serralves dia 16 de Maio.
A visita começará às 22h00, no foyer do Museu de Serralves, e terá a duração aproximada de 1 hora e 30 minutos.
Entrada gratuita.Por favor confirme a sua presença até 13 de Maio para o telefone 226 156 500 ou e-mail m.ferreira@serralves.pt
18 MAI 2009 - Inauguração às 12h00
Os livros de artista… são difíceis de definir; testam limites; subvertem regras; suscitam múltiplas interpretações; despertam o sentido lúdico; apelam ao jogo; são um espaço de experimentação e de liberdade criativa. Tendo como inspiração a Colecção de livros de artista da Fundação de Serralves, esta exposição revela um ano de projecto em parceria com diversas escolas do país (2008-2009), apresentando os trabalhos criados por grupos do pré-escolar ao ensino secundário.
A mostra também inclui a projecção de filmes realizados em duas escolas sob orientação de Abi Feijó, e uma proposta prática de criação de um livro a partir da observação atenta das mãos de João Lizardo, autor da oficina-jogo Scriptorium Móvel.
Nesta exposição propõe-se uma atenção muito especial à forma, ao conteúdo, aos materiais e às técnicas utilizadas na elaboração dos livros. Estes podem incluir registos escritos, desenhados, pintados, fotografados ou impressos, em páginas organizadas segundo critérios não convencionais, de modo a potenciar o imaginário, a fantasia, a aprendizagem e a experimentação.
Local: Museu de Serralves (sala do Serviço Educativo)
MESA-REDONDA: MUSEUMANIA - Museus de hoje, Modelos de Ontem
18 MAI 2009, 18h30 - Biblioteca de Serralves
Lançamento do 12º volume da Colecção de Arte Contemporânea Público Serralves O 12º volume desta Colecção, editado por Nuno Grande, propõe um alinhamento e uma leitura de diferentes “arquitecturas museológicas” com base em modelos referenciais, enquadrados do ponto de vista teórico por uma selecção de textos críticos lançados entre 1967 e 2002.
Nesta publicação argumenta-se que a produção museológica da última década não pode nem deve ser compreendida sem um enquadramento nos modelos institucionais e espaciais que a antecedem e referenciam.
Como poderá a arte contemporânea viver, pela sua própria condição, entre o cruzamento crítico desses modelos herdados?
A mesa-redonda contará com a participação de Nuno Grande (Arquitecto, docente no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra), José Fernandes Dias (Africa:cont), Ulrich Loock (Museu de Serralves) e Dalila Rodrigues (Casa das Histórias Paula Rego). Livro disponível a partir do dia 18 de Maio com o Jornal Público.
PERCURSOS 18 MAI 2009 PERCURSOS NO PARQUE
Entre cores, formas, texturas, sons e cheiros, vamos conhecer a biodiversidade do Parque de Serralves em passeios que exploram os diferentes sentidos.14h00 FAMÍLIAS
Ponto de encontro: recepção do Museu (duração: 1 hora)
À DESCOBERTA DE SERRALVES
Esta é uma oportunidade para descobrir Serralves em família num percurso de exploração do Museu e do Parque. Nesta visita oferecemos aos seus filhos um caderno de campo com pistas e sugestões para descobrir, desenhar, escrever, completar.
15h00 FAMÍLIAS Ponto de encontro: recepção do Museu (duração: 1 hora)
CONVERSAS NO MUSEU O que podemos esperar da arte na actualidade? Vamos debater respostas e caminhos possíveis a partir das exposições apresentadas no Museu de Serralves: entre fotografia, escultura e desenho, a diversidade é a palavra-chave e o fio condutor desta conversa, na perspectiva de fornecer pistas para reflexão e debate.
17h00 ADULTOS Ponto de encontro: recepção do Museu (duração: 1 hora)
OFICINAS EM FAMÍLIA 18 MAI 2009 LIVROS À SOLTA
Para assinalar a inauguração da exposição “Livros à Solta” o Serviço Educativo apresenta um conjunto de actividades para todas as idades, que estimulam a atenção face à forma, ao conteúdo, aos materiais e às técnicas utilizadas na elaboração criativa de livros. entre as 14h00-19h00 (sem marcação prévia) Ponto de encontro: sala multiusos
OFICINAS PARA ESCOLAS 18 MAI 2009
A semana da Energia e da Biodiversidade em Serralves associa-se este ano às comemorações do Dia Internacional dos Museus com um conjunto de OFICINAS, JOGOS, VISITAS e MOSTRAS de trabalhos realizados e apresentados por alunos de várias escolas que têm participado em diversos programas em Serralves.Local: Quinta de Serralves ALERTA ESPANTALHO
Quem come as sementes da horta e pica os frutos das árvores?
Vem investigar quem são os invasores e construir um espantalho para afugentar os comilões.
Público-alvo: pré-escolar; inscrição prévia de 1 turma por horário: 9h30-11h00, 11h00-12h30
Duração: 1h30
QUE SOM É ESTE?
Vamos construir instrumentos musicais e imaginar quais os sons da natureza que estes nos fazem lembrar.Público-alvo: pré-escolar; inscrição prévia de 1 turma por horário: 9h30-11h00, 11h00-12h30
Duração: 1h30
ANIMAIS À SOLTA
Observa os animais da quinta de Serralves e inspira-te para a criação de um animal fantástico e estranho.Público-alvo: pré-escolar; inscrição prévia de 1 turma por horário: 9h30-11h00, 11h00-12h30Duração: 1h30
À DESCOBERTA... ÁGUA
O que é uma rede hídrica subterrânea?
Qual a sua função? Esta uma oportunidade para saber mais sobre estas questões, e para conhecer a Mina do Parque de Serralves. Vamos realizar colheitas de água para observação de pequenos organismos aquáticos macroinvertebrados.
Público-alvo: 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico;
Inscrição de 1 turma por horário: 10h00, 12h00, 15h00, 16h00
Duração: 1 hora
ARVamos conhecer as Estações Meteorológicas instaladas no Parque de Serralves e registar parâmetros atmosféricos, para compreender a importância da sua monitorização, na perspectiva de criar redes de dados globais a nível ambiental.
Público-alvo: 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico; Inscrição de 1 turma por horário: 10h00, 12h00, 15h00, 16h00
Duração: 1 hora
BORBOLETAS
Trajecto de observação e captura de borboletas recorrendo a materiais próprios, para posterior libertação dos insectos no Borboletário da Quinta.
Público-alvo: 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico;
Inscrição de 1 turma por horário: 10h00, 12h00, 15h00, 16h00
Duração: 1 hora
PLANTAS
Recorrendo à diversidade de plantas aromáticas existentes em Serralves vamos explorar as curiosidades da Flora do Parque, em actividades experimentais que envolvem a extracção de aromas ou a produção de sabonetes.
Público-alvo: 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico; Inscrição de 1 turma por horário: 10h00, 12h00, 15h00, 16h00
Duração: 1 hora
MOSTRA DE TRABALHOS 18 MAI 2009
Apresentação de trabalhos realizados nas Escolas.
Actividades de demonstração entre as 15h00 e as 17h00.
Participação livre, sem inscrição prévia.
JOGOS DO AMBIENTE 18 MAI 2009
Horário: 10h00-12h30 e das 14h00-17H00.
Participação livre, sem inscrição prévia.
sexta-feira, maio 08, 2009
Takashi Murakami
O museu Guggenheim em bilbau recebe a mais ambiciosa exposição retrospectiva do artista japonês Takashi Murakami, com mais de 90 obras na área da pintura, escultura, design industrial, animação e moda.
Uma oportunidade única para conhecer ou rever até 31 de maio a obra de um dos artistas plásticos mais mediáticos da actualidade.
quarta-feira, abril 22, 2009
Dia Mundial da Terra - 22 de Abril
O Dia da Terra foi criado em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes.
Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
A partir de 1990 o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).
Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra, coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.
sexta-feira, abril 17, 2009
O Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver.
Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.Construímos mais computadores para armazenar mais informações, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; excesso de reuniões e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete".
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, Ame... AME MUITO.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
quarta-feira, abril 08, 2009
ROTAS & DESTINOS regressa ao Porto.
Como tantos outros da sua idade e seu tempo, o homem A. já não vem ao Porto há uns anitos, passaram cerca de quatro ou cinco. Entretanto casou, gerou dois filhos, deixou crescer a barriga, e entregou-se a uma rotina apaziguadora, que inclui um zapping por 37 novos canais de televisão, umas quantas actualizações de modelos de telemóvel, e algumas ideias inofensivas sobre a geografia social do país e do mundo (incluíndo os preconceitos inerentes ao luxo de uma vida estacionária).
Portanto, sem dar por nada, passaram-lhe cinco anos por cima. E, cinco anos depois, o homem A. é obrigado pela empresa-mãe a regressar ao Porto. “Vais quinta-feira à noite, encontras-te com o nosso representante na sexta de manhã, e estás de regresso a Lisboa a tempo de veres o jogo do Benfica e gozares o teu fim-de-semana com a patroa”, sugerem-lhe.
“Que te parece?”. Parece-lhe muito bem. O homem A. já está a esfregar as mãos de contente. Uma viagem ao Porto sempre significa um dia a menos na empresa-mãe, a possibilidade de almoçar sozinho uma francesinha numa transversal dos Aliados e piscar os olhos às garotas que lhe sorriem na Rua de Santa Catarina.
“As miúdas do Porto são cá umas atrevidas!”, avisam-no de véspera, ainda em Lisboa. A chegada a Campanhã, ao final da tarde do dia seguinte, apanha-o logo de surpresa. O homem A. não quer acreditar que finalmente o Porto tenha conseguido terminar as obras circundantes a Campanhã. Por momentos, a sua inocência confunde a grandeza da estrutura que liga a ferrovia ao metropolitano com o estádio do F.C. Porto. “Impressionante”, pensa para com os seus botões.
Em apenas sete minutos, o tempo de ouvir Rui Reininho cantar A Pronúncia do Norte ainda com os GNR, o táxi leva-o directamente dali para o centro da cidade, onde tem reservado um quarto single para uma noite, uma noite única apenas. “Dêem-me uma zona sossegada, quero uma zona sossegada!”, implorou o homem A. à secretária de produção no início da semana.
A dona Isaura, secretária de produção desde sempre, nunca foi ao Porto, por isso teve de confiar na opinião da uma vizinha, que lhe sugeriu um quarto barato na Pensão Cristal, situada numa zona muito tranquila do centro do Porto, “a Rua Galeria de Paris, ali nos Clérigos”.
As palavras são da vizinha da dona Isaura, que nasceu em São João da Madeira, e não vai ao Porto há mais dez anos.
Ela também acha que o Porto continua muito tradicional.
São quase duas da manhã quando a vigília serena do homem A. é interrompida por uma forte batida cardíaca que parece vir da garganta do edifício. Zump, zump, zump! Zonzo, o homem A. não sabe exactamente em que cidade está – se no Porto se em Beirute. O ruído sobe do rés-do-chão pelas paredes do eixo central até ocupar o eco do seu quarto, como um alarme electrónico deixado a tocar na recepção. “O hotel está a arder, só pode ser!”. O homem A. cambaleia pelo quarto, veste duas peças de roupa de circunstância, calça as botas sem apertar os atacadores, e desce os três pisos da Pensão Cristal pelas escadas a toda a brida, evitando racionalmente o elevador.
No piso térreo, a recepção está vazia. “Fugiram todos sem me avisar”, pensa. Em dois tempos, abre a porta principal do edifício, e atira-se sobre a multidão ruidosa que o aguarda na Rua Galeria de Paris. “Estou salvo!”, grita. Aliviado com a rapidez da sua decisão, o homem A. é o único do grupo que olha para trás, à procura da origem do alarme no prédio de seis andares da zona dos Clérigos, toda ela envolta em neblina e poesia. Na rua, todos olham apenas para ele, tentando descobrir a razão para a presença ali fora desta figura patética assim vestida. O homem A. é o único ali sem um copo na mão.
Da noite para o dia…
Uma cidade ameaçada mexe-se, ocupa novos lugares, procura a sobrevivência em qualquer lugar ou sob qualquer forma, desde que nas imediações da sua própria fronteira ou razoabilidade. O Porto, como qualquer cidade europeia, incluindo Londres e Berlim, mexe-se bem. E em cinco anos, ao contrário de Lisboa, o Porto mexeu-se muito.
Era como se a cidade tivesse chegado a um beco sem saída e fosse preciso destruir o beco para seguir em frente.
A antiga zona sossegada dos Clérigos agora é “um inferno”, um inferno para quem tenha a tendência de ver os movimentos migratórios sob esta perspectiva. “Quem vive ali?”, pergunta-se sistematicamente nas ruas repletas dos Clérigos.
Falamos da Cândido dos Reis, onde é o Plano B, ou na Rua Galeria de Paris, onde se movem as acções espontâneas da Casa do Livro, o Café au Lait ou das próprias Galerias de Paris, um café-restaurante que é um modelo de espaço inteligente desenrascado, adaptando a sua zona orgânica de restauração a discoteca-bar all night long, com a particularidade de servir pequenos-almoços logo de manhã, num horário quase transgressional.
“Quem vive aqui não se incomoda que a chinfrineira da noite invada uma zona habitacional?”, perguntam tristes os tristes. Quem vive ali agora é a noite. A noite que há mais de cinco anos morreu na Ribeira (onde ainda apenas funciona o Meu Mercedes é Maior Que o Teu), agora teve de subir a cidade para se instalar num eixo familiar que vai da Rua Passos Manuel, no lado nascente dos Aliados, aos Clérigos, a poente da grande avenida central. Agora a noite faz-se destas rotinas curtas e pedonais, incluíndo os Maus Hábitos, o Clube Pitch ou o próprio Passos Manuel (do Becas, ex-Aniki Bobó), circulando pelos vícios da zona de Santa Catarina aos Clérigos e vice-versa. É impressionante a rapidez de acção e oportunidade comercial da cidade na zona – para bem ou para o mal.
O Teatro Rivoli, grandioso pela forma como recebia o Fantasporto, agora parece uma tenda de circo, com os cartazes dos musicais de Filipe LaFéria a esconderem o desenho emblemático do edifício. Foi-se a história e um historial, ganhou a ficção.
E, em redor, o negócio surgiu: o Rivoli Cinema Hostel, fundado por três jovens casais, vem preencher uma lacuna em zona desertificada, servindo para hospedar quem se alimente dos espectáculos no Sá da Bandeira, no Coliseu ou no próprio Rivoli (os doze quartos do hostel têm todos nomes de filmes). E a dois passos, a abertura de um Al Forno veio corresponder à necessidade de aligeirar a rugosidade gastronómica de um quarteirão hostil que agora é quase exclusivamente... ao estilo.
O Pitch é um dos maiores acontecimentos da noite no Porto. O facto de ser mais pequeno que o Lux, em Lisboa, permite-lhe ser, ou ter, aquilo que o Lux, numa noite mais fraca, não tem: conforto e familiaridade.
Quando o DJ Kitten ataca a uma noite de sábado, o espaço de dança é pouco para as encomendas, sendo imensas as encomendas para um clube que tem por regra não cobrar bilhete à entrada. Bilhetes só quando a sintonia do Pitch com o Passos Manuel e os Maus Hábitos cria a chamada Alta Baixa, um evento musical repartido e tripartido que poderá um dia evoluir para a recente Gare, mesmo ao lado da estação ferroviária de São Bento (bas fond mais genuíno não há: são duas e tal da manhã e a Gare apenas tem casais de turistas japoneses).
Não há regras na noite da Baixa.
Tanto se pode começar e acabar a noite no Clube Pitch como não pôr lá os pés. As alternativas são uma tentação, as alternativas são uma revolução: a Galeria de Paris e a Cândido dos Reis encabeçam a marcha na zona dos Clérigos, mas a oferta extende-se pela noite dentro, desde o bar Rosa Escura, na Rua Picaria, que viu nascer Sá Carneiro, à emergência da Praça Carlos Alberto, cuja actividade é complementada pelos recentes Wait e Pão de Ló (já na Cedofeita). Na Rua José Falcão, onde o estilista Luís Buchinho abriu atelier, o duelo é agora entre o espaço de uma antiga torrefacção de café, o actual Café Lusitanto, e o popular Armazém do Chá, cuja dimensão e potencial fazem recordar os espaços provisórios de Berlim Leste, logo a seguir à queda do muro. Há cinco anos, só havia a Pensão Cristal, o Hotel Malaposta e meia dúzia de lojas de ferragens ou alfarrabistas. E aos olhos da vizinha da secretária de produção do homem A., a Pensão Cristal até seria um sítio sossegado para se passar uma noite única. Hoje, apesar da sua hospitalidade, a pensão está no meio do furacão. E o furacão só pára com o nascer do Sol e a fúria do dia seguinte.
…do dia para a noite
Só duas coisas mudaram no Porto nos últimos cinco anos: a noite e o dia. E com os dias e as noites, mudaram também os comportamentos, as rotinas, os rituais, os pontos de partida e de chegada. As obras obrigaram as tribos a deslocar-se, o fim das obras criou uma indefinição nos pólos de concentração e convívio diurno: a nova reflorestação que agora se vê é o início de algo que apenas daqui a uns anos poderá dar frutos ou ser devidamente teorizado. A única coisa que nos resta fazer hoje é divertir-nos e tentar criar raízes. Foi isso que levou o homem A. a ficar mais do que uma noite no quarto single na baixa do Porto. A Boavista e a Foz são dois casos emblemáticos de bairros que ainda agora parecem estar a sofrer o seu facelift – sendo que o caso da Boavista é digno de estudo, pelo sucesso, eficiência e pragmatismo da operação (ainda em curso). Há cinco anos, antes do final da construção da Casa da Música, a Boavista era um deserto. Excepção? A discoteca-restaurante Triplex; o bistrô de Miguel Castro Silva, Bull & Bear; e o comércio de luxo na zona do Aviz.
Agora a festa da Boavista tem epicentro no Hotel Porto Palácio, cuja gestão criou um notável dinamismo de gostos: custa a acreditar em tudo aquilo que se esconde no subsolo, mas vale a pena entrar pelo lobby do hotel e fugir à esquerda para o que parece ser a entrada para um apeadeiro de metropolitano. A diferença é que a “viagem” do Porto Palácio é local-global: ou, como diz a nova geração de cozinheiros internacionais, é glocal. O subsolo do hotel é um open space que concentra alguns dos melhores novos restaurantes do Porto: o japonês Góshò, o italiano Grappa, o naturalista Vita Pura e o espaço mais “tradicional” do Le Coin. Sendo que as aspas no “tradicional” Le Coin são uma forma de aqui descrever a perplexidade da obra e o génio gastronómico do chef Hélio Loureiro (sim, é o cozinheiro que concebe as ementas da selecção nacional de futebol).
O labirinto do Porto Palácio não se fica por aqui: à saída, uma incursão pelo Porto Beer serve para requalificar o conceito demodé de cervejaria. Sim, há comida ao balcão, também se serve à mesa, e os plasmas do salão principal garantem a companhia costumeira dos grandes jogos de bola de fim-de-semana (a casa ganha sempre). O Porto Beer tem dois pisos de cada cor, branco e negro, para rimar talvez com o espírito duplo que inspira as nossas noites e os nossos dias. Do alto do 19.º andar, o VIP Lounge oferece uma opção intermédia, o cinzento da contemplação, numa aventura de Inverno que é também um passeio pelas nuvens rasantes da cidade. Como seria de esperar, o aparecimento da Casa da Música acelerou a modernização circundante da Boavista. Mas ninguém alguma vez esperaria que essa dinâmica conseguisse fazer sombra à própria oferta da Casa da Música (incluíndo o restaurante Kool, que já teve melhores dias). É verdade que tudo parece estar ainda numa fase experimental, mas a iniciativa do BB Gourmet, concebida pelo casal Fernanda e Jorge Santos a meias com Miguel Castro Silva (dono do Bull & Bear), tem tudo no “sítio”. Sendo que, para já, “o sítio” é a Boavista, mas poderá vir a ser amanhã Lisboa, e depois talvez o mundo.
“Gostaríamos de chegar a Londres”, diz-nos a Fernanda com uma boa dose de optimismo. Será que a crise passa ao lado dos mais bem preparados? O BB Gourmet é um must de alimentação e bom gosto, oferecendo área de refeição e supermercado gourmet, com refeições diárias de Castro Silva embaladas em vácuo para take away. Pode vir a ser um sucesso internacional ou ficar-se apenas pela zona de bairro, ninguém sabe – o futuro é uma roleta russa. “É uma roleta russa”, confirma-nos Artur Mendanha, um dos dois empreendores do Centro Comercial Bombarda (CCB), à Rua Miguel Bombarda, numa movimentada tarde de Inverno sem sol. Com Mariana Costa (uma das partes do Artes em Partes), Mendanha abriu o CCB em Maio de 2007. Hoje, quase dois anos depois, o CCB é o vórtice de uma cultura que começou a ser pensada há quase dez anos, quando as galerias de arte se instalaram na Miguel Bombarda.
“Gostaríamos de chegar a Londres”, diz-nos a Fernanda com uma boa dose de optimismo. Será que a crise passa ao lado dos mais bem preparados? O BB Gourmet é um must de alimentação e bom gosto, oferecendo área de refeição e supermercado gourmet, com refeições diárias de Castro Silva embaladas em vácuo para take away. Pode vir a ser um sucesso internacional ou ficar-se apenas pela zona de bairro, ninguém sabe – o futuro é uma roleta russa. “É uma roleta russa”, confirma-nos Artur Mendanha, um dos dois empreendores do Centro Comercial Bombarda (CCB), à Rua Miguel Bombarda, numa movimentada tarde de Inverno sem sol. Com Mariana Costa (uma das partes do Artes em Partes), Mendanha abriu o CCB em Maio de 2007. Hoje, quase dois anos depois, o CCB é o vórtice de uma cultura que começou a ser pensada há quase dez anos, quando as galerias de arte se instalaram na Miguel Bombarda.
Hoje, quase dois anos depois, e apesar de o CCB ser uma “roleta russa”, ninguém arrisca a pensar que o comércio da zona seja um tiro no escuro. Não é. Talvez o estilista Nuno Gama não tenha sido dos mais afortunados, uma vez que a sua loja-atelier foi assaltada uns meses depois da inauguração, em Setembro 2008. Mas que felicidade para a vizinhança o facto de ele não desistir e continuar o projecto no “SoHo do Porto” (é o nome com que se designa a Miguel Bombarda). Quem diz o Nuno Gama diz a cadelita Gama, que impreterivelmente o acompanha.
“Está com o cio, tem de usar calcinhas”, pontua o estilista com ironia.
No final da rua do Rosário, partindo de uma esquina da Miguel Bombarda, eis uma metáfora sobre a mudança – a loja Muuda, criada pela imaginação leve de Ana Rita Cameira, Joana Carravilla e Gilda Mendes. O que é? “Arte, sabores e design”, diz-nos Ana Rita. A primeira sala é design de autor, a segunda roupa de estilista (Gambina, Xiomara, Baldaque, White Tent, entre outros). Ao fundo, na sala de refeições que agora apenas recebe jantares de grupo, ergue-se um enorme painel que funciona como trompe l’oeil, imaginando um ponto de fuga para um pátio interior que nunca existiu. Mas que loja é esta?, ousamos perguntar. “Muuda.
Somos três as criadoras, mas a primeira a chegar à loja pode mudar a sua apresentação”. Mudar diariamente? Eis o desafio. Talvez as mudanças e a alteridade inerente à cidade do Porto nos deixem momentaneamante sem palavras – mas nunca nos deverão deixar mudos ou estáticos, se isso nos impedir de interpretar as novas formas da sua natureza.
O fim do fim-de-semana É meio-dia de domingo. O nosso homem A. está na esplanada do restaurante Shis, na Foz, a curar uma ressaca de três dias com café duplo, e aproveita o vento glaciar do Atlântico para pôr algumas ideias em ordem.
A vista é deslumbrante, mas infelizmente ele não se recorda de nada dos últimos três dias e três noites. Desde que saiu aos berros para a rua da Pensão Cristal, naquela primeira noite de neblina e urgência, o homem A. não parou. Nessa mesma noite, o seu pânico infantil foi aconchegado pela hospitalidade dos bares da vizinhança. A intoxicação começou no Café au Lait, prosseguiu pela Casa do Livro, atravessou o Armazém do Chá e só parou nas catacumbas do Plano B. “Mas isto não era apenas um café no rés-do-chão?”, foi a última dúvida que lançou aos seus companheiros de libertinagem antes de se finar. Teve de ser levado ao colo pelas escadas acima.
Agora é domingo e o homem A. tenta recompôr-se.
A memória é vaga, o prazer difuso. Tomou o pequeno-almoço ali a dois passos, no café com lareira da 66 Avenida Brasil Concept Store, onde teve a lucidez de comprar uma caixinha de bombons Leónidas para apaziguar a fúria da patroa. Para as 13h está marcada uma refeição de despedida com amigos empresários que conheceu na segunda ou terceira noite do Porto. “Ontem foi sábado ou sexta?”.
O almoço será no Buhle, na Foz, que a imprensa vende como “o novo restaurante do Vítor Baía, Tiago Monteiro e Pedro Emanuel”. É muito mais do que isso. Apesar de ser “novo”, recupera a memória do antigo Bule, que foi referência histórica na zona. Agora as principais figuras de cartaz do Buhle (com H) são o esmero, o conforto e a qualidade. A qualidade dos vinhos, numa carta exemplar criada pelo escanção Marco Valente, e a cozinha de nível, dominada por Rodrigo Garrett, jovem de apenas 30 anos, mas com rodagem internacional (veio do Four Seasons de Miami).
O nosso homem A. faz o caminho a pé da esplanada do restaurante Shis até ao jardim do Buhle, e chega uns dez minutos antes dos colegas. Apesar de o bartender do Buhle ter sido formado por Dave Palethorpe (Cinco Lounge, Lisboa), o homem A. refreia-se na opção etílica a tomar e escolhe então o descanso de uma poltrona na sala de espera. Faltam dez minutos para a uma da tarde.
O nosso homem A. faz o caminho a pé da esplanada do restaurante Shis até ao jardim do Buhle, e chega uns dez minutos antes dos colegas. Apesar de o bartender do Buhle ter sido formado por Dave Palethorpe (Cinco Lounge, Lisboa), o homem A. refreia-se na opção etílica a tomar e escolhe então o descanso de uma poltrona na sala de espera. Faltam dez minutos para a uma da tarde.
“Quanto ficou o jogo do Benfica de ontem? Ou terá sido de anteontem?”. Onde dormir Do barato ao caro, do luxuoso ao trendy, do central ao periférico, escolha a sua melhor opção para passar a noite (mesmo que não venha para dormir). Não se esqueça de que o Porto já tem um hotel low-cost, o Star Inn.
Infelizmente, não é no centro da cidade, mas na Estrada da Circunvalação.
Hotel Infante Sagres
Praça D. Filipa de Lencastre, 62, tel. 223 398 500, www.hotelinfantesagres.pt,
www.lagrimashotels.com Quarto duplo a partir de €95, com pequeno-almoço incluído.
Eurostars das Artes
Rua do Rosário, 160-164, tel. 222 071 250,
www.pensaocristal.com Quarto duplo a partir de €59 (não inclui pequeno-almoço)
Rivoli Cinema Hostel
Rua Dr. Magalhães Lemos, 83, 1.º (Baixa – Aliados), tel. 220 174 634, www.pensaocristal.com
Preço por pessoa em quarto duplo: €20, com pequeno-almoço incluído
Oporto Poets Hostel Travessa do Ferraz, 13 (aos Clérigos), tel. 223 324 209,
www.oportopoetshostel.com
Preço por pessoa a partir de €20, com pequeno-almoço incluído
Pensão Cristal Rua Galeria de Paris, 48, tel. 222 002 100, www.pensaocristal.com
Diárias em quarto de casal partir €40, com pequeno-almoço incluído
Onde comer
Dizem que se come melhor no Porto que em Lisboa.
Fomos provar e comprovar. Fizemos a Foz, a Baixa, a Ribeira, a Boavista e Matosinhos.
Conclusão?
É verdade: come-se melhor no Porto que em Lisboa. Pior do que isso, a capital sofre pela comparação – porque além da gastronomia, ementa ou carta de vinhos, os novos restaurantes do Porto (e Matosinhos) ganham na elegância dos espaços. Vistosos, respiráveis, e quase sempre com vista sobre o Douro.
Um desses “achados” é um restaurante difícil de achar: o Sessenta Setenta, situado no Convento Monchique, entre o Hospital de Santo António e a Cordoaria (Massarelos), troca-nos as voltas. A melhor maneira de chegar é a pé; a única maneira de sair é feliz.
O chef Francisco Meireles, um antigo vendedor de automóveis, abriu o restaurante com Lourenço Roqui há cerca de seis anos, e agora o 60-70 é um sucesso de estima, um local que estabelece uma linha muito definida entre o “almoçar/jantar” e o “comer”.
A diferença, claro, está no gosto, na prova – e na provação que é aguentar mais de um dia sem lá voltar. Uma refeição? Salada de microvegetais com alcachofra caramelizada, ovos mexidos com foie gras salteado, uvas embebidas em vinagre e maracujá ou Queijo da Serra com doce de figo caramelizado.
O facto de Lisboa poder nunca vir a ter um sítio assim não impede que alguns lisboetas não possam alguma vez visitar um sítio assim.
Sessenta Setenta
Rua Sobre do Douro, 14, tel. 223 406 093 Encerra aos domingos e ao almoço aos sábados.
BB Gourmet
R. António Cardoso, 301, tel. 226 092 003 Encerra ao domingo.
Sessenta Setenta
Rua Sobre do Douro, 14, tel. 223 406 093 Encerra aos domingos e ao almoço aos sábados.
BB Gourmet
R. António Cardoso, 301, tel. 226 092 003 Encerra ao domingo.
Al Forno
Baixa Rua Rodrigues Sampaio, 156, tel. 222 021 049 ou 938 923 305, www.alfornobaixa.com Encerra ao domingo.
Passos Manuel -Clérigos até esgotar a imaginação e voltar para casa esgotado.
Galerias de Paris – Rua Galeria de Paris, 56
Casa do Livro – Rua Galeria de Paris, 85, tel. 222 025 101, www.casadolivro.pt
Rosa Escura – Rua da Picaria, 32, tel. 91 88 04 659
Armazém do Chá – Rua José Falcão, 180, tel. 222 444 223, www.armazemdocha.com
Café au Lait – Rua Galeria Paris, 46, tel. 222 025 016
Pitch Club – Rua Passos Manuel, 38, tel. 222 012 349, www.pitch-club.com
Gare Clube – Rua da Madeira, 182 (a São Bento), tel. 91 25 64 343, www.gareclube.com
http://www.rotas.xl.pt/0309/400.shtml