Salvador Dalí
O Palácio do Freixo, na Cidade do Porto, vai acolher já no próximo mês de Agosto, o evento “Dali no Porto”, uma exposição de uma das maiores figuras do século XX.
De Segunda a Quarta: 10.00h às 22.00H
De Quinta a Domingo e Feriados: 10.00h às 24.00h
Preço dos Bilhetes:4€ Público em geral
2€ Clientes Caixa Geral de Depósitos; Grupos (+ de 15 pessoas);
Pintor espanhol, Salvador Dalí nasceu em Figueras, na Catalunha, a 11 de Maio de 1904 e aí morreu a 20 de Janeiro de 1989.
Filho de um prestigiado notário daquela cidade, frequentou a Academia de Belas-Artes de Madrid de 1921 a 1926.
Foi aqui, durante a sua estadia na residência de estudantes, que Dalí conheceu e se tornou amigo do poeta Federico García Lorca e do cineasta Luis Buñuel, com os quais viria, mais tarde, a desenvolver alguns projectos. Depois de estudar em Madrid, rumou para Paris onde se instalou e se tornou membro oficial do grupo surrealista.
As simpatias de Dalí pelos regimes de extrema-direita terão levado, mais tarde, Breton a exclui-lo do grupo.
As simpatias de Dalí pelos regimes de extrema-direita terão levado, mais tarde, Breton a exclui-lo do grupo.
Datam desta altura algumas das suas obras mais representativas do surrealismo, como, por exemplo, "A Persistência da Memória", "O Jogo Lúgubre" e "Grande Masturbador".
Em 1929 conheceu Helena Diakonova, conhecida por Gala Éluard, uma jovem russa que, tendo sido companheira de Paul Éluard, viria a tornar-se na modelo e companheira inseparável de Dalí.Entre 1928 e 1930, colaborou com Buñuel nos filmes Un Chien Andalou e L'âge d'Or.
Os primeiros quadros surrealistas foram expostos em 1929 e sugerem a influência de De Chirico.
A mistura do real com o irreal é uma característica que se tornará frequente no seu trabalho. Elaborou um método a que chamava "crítico-paranóico", que implicava o recurso ao inconsciente, na interpretação livre de "associações delirantes".
Possuía uma técnica magistral, que colocou ao serviço de uma imaginação transbordante alimentada pela leitura cuidada de Freud.
As imagens oníricas e os claros símbolos sexuais não impediram o público de assimilar a sua obra, que obteve um sucesso enorme, sobretudo depois da Segunda Grande Guerra.
Nos Estados Unidos da América, para onde Dalí e Gala viajaram em 1940 e onde permaneceram durante cerca de oito anos, o artista fez, no Museu de Arte Moderna de Nova York, a sua maior exposição.
Escreveu ainda A Vida Secreta de Salvador Dalí e trabalhou por diversas vezes para o cinema, teatro, ópera e bailado.
Em 1974 inaugurou o Teatro-Museu de Figueras, onde se encontra exposta uma grande parte da sua obra, e, em 1983, criou a Fundação Gala-Salvador Dalí, uma instituição que gere, protege e divulga o seu legado artístico e intelectual.
Morreu em 1989, sete anos depois de Gala, e foi sepultado, como era seu desejo, no Teatro-Museu que o próprio Dalí criou e ao qual deu o seu nome.
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